Olá leitores,
Hoje venho relatar a vocês que independentemente do tamanho da organização, a reputação é condição primeira para a estabilidade de uma empresa. Posso listar aqui algumas das maiores corporações do mundo que pecaram nesse quesito e sofreram as respectivas conseqüências.
A norte-americana Nike, por exemplo, na segunda metade da década de 90, sofreu com denúncias de grupos civis norte-americanos que versavam sobre a exploração inadequada da mão-de-obra, para a produção dos produtos “Nike”, que contavam com salários miseráveis e até trabalho infantil em países subdesenvolvidos. Isso ocasionou “arranhões” na imagem da empresa, a corporação teve trabalho para colocar a marca, novamente, em lugar de destaque a nível norte-americano e mundial.
Após anos de reconstrução da imagem da corporação, por vezes, a história é ressuscitada, e a Nike precisa falar ao público para rebater as acusações.
Não menos importante é a empresa BP, British Petroleum, que passa, na atualidade, por um vigoroso processo de reestruturação da sua imagem, tendo sido a responsável por causar um dano ambiental de alcance ainda incalculável, o vazamento de óleo no Golfo do México. Alega-se que o acidente foi causado em nome da “redução de custos” (fonte: Financial Times).
“Agora, a BP arcará com ônus em multas e indenizações e deve sofrer com o distanciamento de parceiros nos negócios, além de ter a sua imagem enxovalhada durante anos. Ou seja: os prejuízos serão incomparavelmente maiores do que teria sido o gasto com segurança.”
Faz parte do patrimônio intelectual de uma empresa, a reputação da mesma perante a opinião pública e não há como atribuir o valor exato desse patrimônio, tamanha é a sua importância.
Portanto, leitores, deixo claro a importância da imagem de uma empresa, a importância da gestão da reputação da mesma, pois, por maior que seja uma empresa, a exemplo da Nike e da BP, por melhor que seja a sua reputação, esta, está sujeita a “ranhuras” à sua imagem, de alcances incomensuráveis.
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